quarta-feira, 25 de julho de 2012

Treinamento Funcional para a Terceira Idade

Como pacientes da Terceira idade, com debilitação da memória, Mal de Alzheimer, Parkson e outros distúrbios podem se beneficiar com a prática de exercícios físicos?
Nosso corpo e nosso cérebro foram programados, pela evolução, para precisar de atividade física e os idosos precisam dessa, tanto quanto os jovens, ou mais que eles.


O exercício físico supre o cérebro com o fator de crescimento Neural (neurônios), reduz o estresse e os intensifica o metabolismo Neuronal.
Aumentam a quantidade de oxigênio e glicose que chega ao cérebro, aceleram a remoção de restos necrosados das células cerebrais. Ainda, tonificam alguns sistemas de neurotransmissores, aumentando a produção  de noradrenalina e dopamina. Também é aumentada a disponibilidade de enzimas pertencentes ao cérebro, como a Coenzima Q-10.


Os exercícios intensificam a produção de alguns neuropeptídeos, inclusive endorfinas.
Por outro lado, diminuem as lipoproteínas de alta densidade que prejudicam a circulação cerebral e a produção do cortisol, ao colocar um "regulador" físico para a reação ao estresse. Reduzem a depressão Abaixam a pressão arterial e ajudam a estabilizar o açúcar no sangue , ajudando a equilibrar o humor e a energia.


Melhoram a função endocrinológica, elevando a imunidade e acelerando o metabolismo. Queimam calorias, aumentam a massa muscular e fortalecem os ossos.


De uma perspectiva puramente psicológica, os exercícios intensificam a imagem do corpo e contribuem para a autoconfiança.


Obviamente, os exercícios são uma bênção para a mente e para o corpo. Estudos revelam que grupos que se exercitam com regularidade, ou seja, com exercícios aeróbicos (caminhadas leves, bicicleta, natação, etc), por aproximadamente 30 minutos, 3 vezes por semana ou até, de 15 minutos a 20 minutos, demonstram ter suas capacidades cognitivas aumentadas, desenvolveram mais capilares, liberavam mais oxigênio e nutrientes para as células cerebrais.


Seria interessante que os pacientes idosos realizassem um trabalho de longevidade cerebral, o qual inclui exercícios aeróbicos que estimulam o coração e os pulmões e geram uma frequência cardíaca elevada, porém suportável. Um complemento útil para o exercício aeróbico é o anaeróbico, que emprega a musculatura, mas não eleva a pulsação. A forma mais comum do exercício anaeróbico é o levantamento de pesos leves (1/2 a 1kg).


Segundo pesquisas realizadas com um grupo de pacientes na faixa de 87 a 96 anos, alguns dos quais nem caminhavam, ocorreram benefícios com um programa de levantamento de pesos. Em oito semanas, a média de massa muscular aumentou 30%, o equilíbrio e a coordenação melhoraram, voltaram a recuperar sua capacidade de andar.
Estudos e experiências indicaram que um programa de exercício não tem de ser a longo prazo para render benefícios cognitivos fabulosos.


Certo estudo mostrou que 32 indivíduos melhoraram significamente seus índices de inteligência, capacidade de aprendizado e humor a partir de um programa de dez semanas. Em outro estudo, um grupo de pacientes com idade média de 60 anos caminhou ou correu de 10 a 17km por dia, por apenas 26 dias. No final desse período, a média dos escores dos testes notavelmente alta na avaliação de fluência verbal, concentração e raciocínio abstrato.


Como pode-se observar, o exercício físico é um ingrediente vital para um programa de longevidade cerebral e um bom condicionamento físico, para que isto ocorra, é necessário que tais pacientes sejam bem orientados por um Educador Físico.


venho desta forma, oferecer meus serviços profissionais, visando melhorar sensivelmente a qualidade de vida dos mesmos.


Fonte: Longevidade do cérebro - Dharma Singh Khalsa, M. D. com Cameron Stauth


Janete Bulhões - Educadora Física